MDS

Este blog foi criado como E-portefólio da Unidade Curricular Media Digitais de Socialização (MDS), no ambito do Mestrado em Comunicação Educacional Multimédia, edição 2011.

Ao longo deste blog, serão feitas reflexões sobre os vários temas e actividades desenvolvidas na UC MDS.

De forma breve, clara e mais objectiva possivel tentarei deixar aqui os aspectos mais importantes, sem fazer uma abordagem exaustiva.



segunda-feira, maio 23, 2011

Actividade1: Perfil do Estudante Digital

Nativos Digitais VS Imigrantes Digitais

Objectivo: Identificar e discutir as características atribuídas ao estudante digital.

Competências: Traçar o perfil do estudante digital.

O que fazer?
1º) Constituição livre dos trios de trabalho (inscrevendo-se no fórum respectivo; máximo de três pessoas por grupo);
2º) Leitura e análise dos textos disponibilizados;
3º) Elaboração do perfil do estudante digital, num documento de Powerpoint;
4º) Apresentação do trabalho no Fórum A1 até ao dia 17 de Abril de 2011;
5º) Discussão no Fórum dos trabalhos apresentados entre os dias 18 a 26 de Abril de 2011.

Recursos de Aprendizagem:


Link: Residentes Vs Visitantes Digitais?!

Nesta primeira actividade o objectivo é definir as principais caracteristicas do estudante e do imigrante digital.
Depois de reflectir sobre os textos de Mark Prensky, o nosso grupo realizou o trabalho que resume o perfil do estudante digital e do emigrante digital.
Sobre o trabalho realizado gostaria de reflectir sobre alguns aspectos:

- "Estudantes digitais serão todos aqueles que: – dominam as ferramentas e tecnologias digitais; – utilizam-nas frequentemente no seu dia-a-dia; – utilizam-nas na aprendizagem para adquirirem e partilharem conhecimentos. "
Gary Hamel9, citado por Tofani (2009, s. p.), apresenta as 12 características principais dos nativos digitais, que devem ser de conhecimento de todos que pesquisam o assunto:
1.    Todas as ideias competem no mesmo patamar. As ideias na web são seguidas e não impostas, ganham tracção de acordo com o seu mérito e não por poderes políticos ou por serem patrocinadas.
2.    Contribuição conta mais do que a credencial. Na web não importa a posição do individuo, currículo ou título académico, importa o conteúdo e criatividade.
3.    Hierarquias são naturais, não impostas. Em um fórum de discussão aqueles que contribuem com as respostas mais resolutivas e inteligentes ganham mais respeito de seus colegas. A hierarquia nasce de baixo para cima.
4.    Líderes servem, não presidem. Não existe poder formal, o papel do “líder online” é servir a comunidade.
5.    As tarefas são escolhidas, não impostas. As pessoas que escolhem escrever em um blog, trabalhar em um projecto open-source ou participar de fóruns de discussão, o fazem por escolha própria.
6.    Grupos se auto definem e se auto organizam. Podemos nos relacionar e acompanhar somente aquelas pessoas e/ou empresas que escolhemos.
7.    Recursos são atraídos, não alocados. Online, o esforço humano é atraído por projectos que façam sentido para o indivíduo. Os recursos não são alocados de maneira política e hierárquica. A web, é uma economia de mercado onde milhões de pessoas escolhem como e aonde irão gastar o seu tempo e atenção.
8.    O poder vem através do compartilhamento de informação, não da mentalidade de escassez. Para ganhar influência e status online, é preciso doar conteúdo e conhecimento.
9.    As opiniões se acumulam e as decisões são julgadas pelos seus colegas. A sabedoria das multidões chega ao seu ápice no universo online. As ideias ganham seguidores e esse movimento pode causar disruptura em instituições offline.
10. Os usuários podem vetar muitas das políticas decididas. O individuo pode ter criado e desenvolvido a comunidade online, mas os usuários é que são os donos.
11. As recompensas intrínsecas possuem mais valor. Dinheiro é ótimo mas não deixe de levar em conta o reconhecimento e prazer de construção de algo que faça sentido para as pessoas.
12. Hackers são heróis. As comunidades online tendem a seguir aqueles que possuem uma visão anti-autoritária e transgressora.
Evidentemente, nem todos os nativos digitais podem ser considerados estudantes digitais. Pois o nativo nem sempre comunica, colabora e partilha com o objectivo de adquirir conhecimento; em muitos casos o faz apenas porque se diverte ou porque algo lhe desperta interesse.
Penso que nós, como estudantes do MCEM, podemos ser considerados estudantes digitais, já que recorremos à diversas ferramentas e tecnologias digitais, para partilharmos as nossas ideias e desta forma transformar toda a informação em conhecimento.
É verdade que, não podemos fugir aos avanços tecnológicos, que mais cedo ou mais tarde, nos alcançam. É necessário que nos adaptemos à essas mudanças, nas mais diversas áreas.
O processo de ensino, não pode estar desligado deste avanço, pois sabemos que as mudanças de âmbito tecnológico têm grande influência na sociedade. Um exemplo disso é que hoje comunicamos de forma diferente, partilhamos de forma diferente e até usamos ferramentas de estudo diferentes das que usávamos há alguns anos atrás.
Tendo em conta esta mudança, torna-se imperativo pensarmos na melhor maneira de usarmos as TIC para a aprendizagem. Como professores claro que não pensamos em substituir as metodologias mais tradicionais à 100%, mas, algumas adaptações precisam de ser feitas.

O professor tem que se actualizar e conhecer as possibilidades que a tecnologia pode trazer para a sua prática pedagógica. Muitos professores são hoje considerados imigrantes digitais e diferem dos estudantes digitais, pelas caracteristicas que se apresenta no quadro a seguir:

Em suma, o nativo digital encontra-se imerso num ambiente tecnológico desde a sua infância, tendo contacto natural com diversas ferramentas que fazem parte do seu quotidiano, realizando muitas tarefas ao mesmo tempo e estando constantemente conectado em redes sociais. Já os imigrantes digitais, classe da qual fazem parte os docentes das instituições de ensino, envolvem-se com a tecnologia, uns mais do que os outros, porém carregando sempre uma bagagem analógica que deixa rastros nos seus afazeres. É um caminho sem volta mas que encontra uma série de resistências.